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A carboxiterapia não é bem uma novidade para os profissionais de estética. Aliás, os resultados da injeção de gás carbônico têm muitos entusiastas — principalmente em tratamentos capilares, olheiras, cicatrizes e até mesmo na carboxiterapia para estrias.
Por outro lado, o que ela tem de resultados também tem de polêmicas. Pensando em sanar as principais dúvidas a respeito do assunto, a rentalmed chamou o professor Ildo Teixeira para responder 12 perguntas sobre carboxiterapia.
Afinal, carboxi funciona para celulite? É uma boa ideia fazer carboxiterapia para estrias? A associação com radiofrequência é recomendada? Quais os cuidados para aplicação na área dos olhos? Essas são apenas algumas das perguntas respondidas ao longo deste texto.
Continue a leitura e saiba mais!
O uso da carboxiterapia é bem amplo. Ela pode ser utilizada para tratamentos de celulite, gordura localizada, estrias, cicatrizes de acne, olheiras, etc. Até mesmo na ortopedia ela pode ter ótimos resultados.
Depende do tipo de celulite. Como a carboxiterapia gera uma vasodilatação e um processo inflamatório no local onde é realizada, o tratamento não é indicado para a celulite inflamatória. No entanto, há outros casos em que ela é uma ótima opção.
Para celulites edematosas, fibróticas e flácidas este é um ótimo recurso, visto que a pressão do gás fará uma alteração na malha subcutânea. Porém, como há essas diferenças, é necessário ficar atento a algumas questões, como:
Quando falamos em carboxiterapia para estrias, é preciso deixar claro que não são todas que podem ser tratadas com o método, mas somente as vermelhas — pelo menos em um primeiro momento.
Já no caso das estrias brancas, o mais indicado é quebrar e fazer a vascularização antes de entrar com a carboxi. Caso contrário, os resultados tendem a ser bem menores.
A olheira edematosa também pode ser tratada com a carboxiterapia, mas, nestes casos, os resultados tendem a ser menores.
Sabemos que a área dos olhos é mais delicada e, por isso, há cuidados que não se pode dispensar. Os principais são dois:
Existe muita discussão sobre isso na literatura. Estudos mais antigos falam em 2000 ml, enquanto outros falam em peso.
Para uma dinâmica segura, o indicado é tratar o cliente por região. Mesmo que você precise tratar mais de uma área, aplique em diferentes sessões.
Dessa forma, se for trabalhar em um interno de coxas, por exemplo, não será utilizado mais que 1500 ml de gás. E isso que estamos falando de 1 litro e meio de gás carbônico, uma quantidade considerável. Na maioria dos casos, nem se precisa de tudo isso.
Se esses parâmetros forem mantidos, o tratamento pode ser feito com toda a segurança necessária.
Nas palavras de Ildo Teixeira:
Até porque, além disso:
Resumindo, deve-se ter cuidado, mas, utilizando os parâmetros estudados, não há perigo”.
Isso é muito importante porque, se você usar um CO2 de outro tipo, ele provavelmente virá com antígenos (bactérias, fungos, vírus ou até mesmo partículas) e isso poderá gerar problemas no paciente.
Reações adversas são aquelas que, apesar de indesejáveis, já são esperadas e que não causam nenhum tipo de problema no procedimento.
Na carboxiterapia, pode-se ter ardência no local, coceira, hiperemia e dilatação.
Sempre. Essa é uma associação muito bem-vinda, principalmente nos cuidados home care. O que não é recomendado é fazer massagem no local após a aplicação da carboxiterapia. Afinal, queremos que o gás fique ali: oxidando o local de aplicação.
Se a área for massageada, o gás pode se mover e ser absorvido por outro lugar; talvez não o que esteja sendo tratado.
Neste caso, não faz muito sentido. Vamos pensar a respeito… A radiofrequência desidrata um pouco o tecido e retrai a fibra de colágeno depois de estimular a proteína de choque térmico (o efeito lifting).
Depois disso, você irá aplicar a carboxiterapia, causando uma distensão em um tecido que sofreu desidratação e retenção? Não soa muito interessante, certo?
Se estivermos falando de preenchimento, é preciso avaliar que, quando se usa preenchedores, não é indicado usar pressão no local, pois isso pode movimentar ou até deformar a região.
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E aí, o que achou das respostas? Tirou suas dúvidas? Com a ajuda do professor Ildo Teixeira, aprendemos mais sobre carboxiterapia para estrias, celulite, olheiras e muitas outras questões relacionadas ao método.
Porém, caso você queira aprender ainda mais — não apenas sobre a carboxiterapia, mas de assuntos diversos relacionados à estética —, saiba que basta ir até o nosso canal no YouTube!
Por lá, você encontrará o quadro mexplicaí, onde o professor Ildo fala a respeito de muitos assuntos que podem ajudar você e sua clínica.
Confira aqui!
A Rentalmed é uma empresa apaixonada por Estética e movida pelo desejo de promover bem-estar, cuidado e saúde através de soluções especializadas que tenham como base o conhecimento científico, a inovação tecnológica e o bom relacionamento.
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