Terapia capilar: tratamentos, benefícios e aparelhos

terapia capilar na estética

Nunca se buscou tanto tratamentos capilares quanto hoje. De acordo com a Associação Brasileira de Produtos de Higiene & Limpeza e Afins (ABISA), o mercado capilar teve um crescimento de quase 20% em 2021 no Brasil – um número que é ainda mais expressivo quando lembramos que o país e o mundo passavam por um momento de pandemia.

 

Mais uma informação relevante, e já muito conhecida do IBGE, revela um hábito constante dos nossos costumes: os brasileiros gastam mais com beleza do que com comida.

 

Dados como esses nos mostram que o mercado da beleza e, especificamente, o capilar estão em alta – e é preciso que os profissionais de estética estejam preparados para atuar dentro deste mercado se quiserem continuar se destacando e crescendo.

 

Foi pensando nisso que a Rentalmed montou este pequeno guia. Se você quer incluir a terapia capilar no seu espaço mas ainda não sabe muito bem por onde começar, este texto será um ótimo ponto de partida.

 

Abaixo, nós respondemos algumas das dúvidas mais comuns a respeito dos tratamentos para problemas capilares e ainda listamos e explicamos 6 tecnologias que você pode usar dentro do universo da terapia capilar.

 

Acompanhe!

 

Para quem é indicado a terapia capilar?

Antes de mostrarmos quais são os procedimentos mais utilizados na terapia capilar, é fundamental responder essa pergunta. Dessa forma, você conhecerá o público que pode atender – aumentando suas chances de sucesso com este tratamento.

 

A terapia capilar é ideal para pacientes com diferentes condições, sendo as principais: queda capilar, dermatite seborreia (caspa), coceira e sensibilidade. Também pode ser indicada para tratar fios ressecados, que passaram por processo químico ou que sofreram com o uso excessivo de secadores e chapinhas.

 

7 opções de tratamentos de terapia capilar

 

1. Carboxiterapia capilar

Baseada na injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo com o uso de uma agulha fina, a carboxiterapia tem diferentes aplicações, incluindo os tratamentos de cicatrizes e aderências – além, é claro, da terapia capilar.

 

Para os cabelos, o objetivo da carboxi é aumentar a circulação sanguínea na raiz dos fios e estimular os folículos capilares. Sua principal indicação é para queda de cabelo, principalmente nos casos de:

 

  • Eflúvio telógeno: quando os fios em fase final de vida caem em grande quantidade;
  • Alopecia androgenética: a calvície causada por herança genética e mais comum entre homens.

 

2. Vapor de ozônio capilar

Não é à toa que aparelhos de vapor de ozônio são presença indispensável em inúmeras clínicas e salões de beleza. Seus benefícios para o cabelo são inegáveis. Para começar, eles promovem a sudorese, o que ajuda na eliminação de toxinas.

 

Mas ainda tem mais: o ozônio possui propriedades fungicidas e bactericidas, fazendo-o um ótimo recurso para cuidar do equilíbrio da microbiota do couro cabeludo e, como consequência, evitar e controlar condições como a caspa.

 

Por último, a união do vapor de ozônio com os óleos essenciais utilizados na aromaterapia traz ainda mais pontos positivos – como nós mostramos em detalhes logo abaixo.

 

3. Aromaterapia capilar

Consiste na utilização de óleos essenciais e vegetais como método complementar em inúmeros tratamentos. Como você já deve saber, os óleos essenciais causam efeitos diversos, o que os faz ideais para desde estresse e ansiedade até patologias no couro cabeludo.

 

Além de por meio do vapor de ozônio, como citamos acima, os óleos essenciais também podem ser adicionados produtos como shampoos e condicionadores e aplicados diretamente no couro cabeludo. Contudo, é fundamental que os produtos base sejam neutros – preferencialmente desenvolvidos por uma farmácia de manipulação de confiança.

 

As decorrências variam de acordo com o óleo usado. Na terapia capilar, as principais opções são:

 

  • Alecrim: estimula a circulação sanguínea;
  • Hortelã: ajuda no controle dos microrganismos do couro cabeludo, combatendo a caspa;
  • Lavanda: contribui em casos de dermatite seborreica e outros tipos de descamação e coceira no couro cabeludo;
  • Bergamota: controla a oleosidade excessiva dos cabelos oleosos.

 

É importante citar ainda que as ações de cada óleo independem do método de aplicação, ou seja, tanto a inclusão no vapor de ozônio quanto a mistura nos produtos de base trarão resultados.

 

4. Alta frequência capilar

A alta frequência é baseada no uso de eletrodos de vidro que ionizam gases e, a partir disso, produzem ozônio. Esse ozônio resultante do processo de ionização provoca os benefícios que a alta frequência tem nos tratamentos estéticos.

 

Na terapia capilar, os eletrodos do aparelho de alta frequência são aplicados diretamente no couro cabeludo. Entre as vantagens do procedimento, podemos citar:

 

  • Fortalecimento do folículo piloso;
  • Reconstrução da cutícula capilar;
  • Redução da queda dos fios;
  • Combate ao dano provocado por excesso de química;
  • Aumento do brilho;
  • Ajuda no crescimento.

 

5. Fototerapia capilar

Como o próprio nome já sugere, a fototerapia usa a luz como método terapêutico. As luzes artificiais utilizadas podem ser provenientes de lasers de baixa potência ou de LEDs. Independente de onde vêm, essas luzes ativam as células, estimulando seu metabolismo local.

 

Com isso, o cabelo se torna mais forte e encorpado, a chance de desenvolvimento de caspa e inflamações diminui e a possível queda de novos fios é prevenida.

 

Por fim, a fototerapia também é muito aplicada na fase pós-operatória de transplantes capilares – graças a sua capacidade de acelerar a cicatrização e auxiliar no crescimento dos fios transplantados.

 

6. Microagulhamento capilar

Assim como a carboxiterapia – e ao contrário dos demais exemplos – o microagulhamento é um procedimento minimamente invasivo. Sua principal aplicação é em casos diversos de queda de cabelo, desde eflúvio até diferentes tipos de alopecia.

 

Através do uso de uma caneta própria, que contém agulhas com comprimento de 0,25mm a 2,50mm, faz-se pequenas perfurações na camada superior do couro cabeludo, causando lesões controladas.

 

Essas lesões provocam processos cicatrizantes, que, por sua vez, estimulam o crescimento de novos folículos capilares. Em outras palavras, pequenas lesões ajudam o cabelo a crescer.

 

Uma outra função do microagulhamento capilar é melhorar a absorção de medicações, como o famoso minoxidil, e de dermocosméticos. Ambos podem ser utilizados para potencializar os resultados do tratamento.

 

Para entender um pouco mais sobre o procedimento, que tal assistir a uma prática de microagulhamento capilar? Confira abaixo!

 

 

7. Argiloterapia capilar

As mesmas máscaras de argila que utilizamos no rosto apresentam ótimos efeitos nos cabelos. Elas são ótimas aliadas na desintoxicação e purificação do couro cabeludo, sendo indicadas principalmente em casos de irritação, descamação, coceira intensa, caspa, queda de cabelo e outros.

 

Um ponto importante a ser citado diz respeito à aplicação. Nunca esqueça que a argila é um material que seca e, se aplicado nos fios, pode deixá-los fracos e quebrá-los. Sempre que for atuar com a argiloterapia, aplique o produto apenas no couro cabeludo.

 

Quantas sessões de terapia capilar são necessárias?

Como você pôde ver ao longo deste artigo, terapia capilar é um termo amplo. A depender do caso – e das suas preferências como profissional –, diferentes tecnologias podem ser aplicadas no tratamento. E isso irá afetar diretamente a quantidade de sessões necessárias para se obter um resultado satisfatório.

 

Por outro lado, há alguns números gerais que podem ser listados. Podemos afirmar, por exemplo, que uma única sessão não é suficiente. É preciso que haja uma continuidade no tratamento para que os resultados sejam duradouros.

 

Normalmente, o tempo mínimo é de 4 sessões. Porém, esse número pode chegar a 10. Depois disso, a avaliação do profissional definirá a necessidade e a regularidade de sessões de manutenção.

 

Qual o valor de uma terapia capilar?

Esta é uma dúvida comum não apenas entre pacientes, mas também entre profissionais que têm pouca ou nenhuma experiência no mercado capilar – e foi exatamente por isso que nós decidimos abordar este ponto.

 

Da mesma maneira que no caso da quantidade de sessões, os números variam de acordo com a tecnologia aplicada. No caso da alta frequência, por exemplo, o valor pode ser de R$ 150,00 a R$ 300,00 por consulta. Outras técnicas, como o vapor de ozônio, podem ser mais baratas, indo de R$ 80,00 a R$ 100,00.

 

No entanto, tenha em mente que esses valores são apenas bases. No final das contas, o ideal é que você calcule seus preços tendo como base todos os custos e a margem de lucro desejada.

 

Qual a diferença entre a tricologia e terapia capilar?

Até o momento, falamos muito sobre a terapia capilar voltada para profissionais de estética. Contudo, se você já pesquisou pelo menos um pouco sobre o assunto, é provável que tenha se deparado com o termo “tricologia”. E, afinal, qual é a diferença entre as duas?

 

É simples: enquanto a terapia capilar é parte do universo da estética, a tricologia é mais ampla. Tricologistas e até mesmo dermatologistas trabalham, por exemplo, com medicamentos e exames mais profundos – ao contrário do profissional de estética.

 

Para encerrar: aparelhos para terapia capilar

Ufa, quanto conteúdo! Encerrando este longo assunto, trouxemos um último tópico para que você não encerre seu aprendizado aqui e, ao invés disso, leve-o adiante e o implemente em sua clínica e seus atendimentos.

 

Vamos abordar algumas opções de todas as tecnologias citadas. Quer conhecer os melhores equipamentos para terapia capilar? Então acompanhe:

 

 

 

Viu como existem diversas possibilidades dentro da terapia capilar? Se algum dos procedimentos que listamos neste texto já faz parte da sua rotina, você já está a um passo de entrar no mercado capilar.

 

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