Eletroterapia na estética: aplicações, correntes e posicionamento de eletrodos

eletroterapia na estética

 

 

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De uma forma ou de outra, a eletroterapia existe há centenas de anos. Pesquisas mostram que as ondas elétricas já eram usadas para aliviar dores desde a antiguidade.

 

Com o passar dos anos, o avanço da tecnologia e a realização de cada vez mais estudos, a aplicação das ondas elétricas no corpo se transformou na eletroterapia que conhecemos hoje — estando presente na fisioterapia, na reabilitação e, é claro, na estética.

 

Mas como exatamente a eletroterapia funciona? Quais são as aplicações e benefícios da eletroterapia na estética? Essas são apenas algumas das dúvidas que a rentalmed responde neste texto.

 

Além disso, também vamos explicar as diferenças entre os tipos de correntes que podem ser aplicadas e mostrar como posicionar os eletrodos no paciente.

 

Acompanhe!

 

O que é eletroterapia?

Eletroterapia é a técnica que consiste no uso de aparelhos capazes de emitir estímulos elétricos de baixa intensidade. As correntes elétricas provenientes do equipamento provocam efeitos diversos no corpo, desde melhora da circulação e da oxigenação da pele até produção de colágeno e elastina.

 

Funciona assim: o profissional responsável posiciona pequenas peças chamadas eletrodos no local onde as ondas irão agir. São essas peças do aparelho que levam as correntes do equipamento até o corpo.

 

No próprio aparelho, o profissional executa a programação de acordo com o objetivo do tratamento. Como você verá mais adiante, cada objetivo exige uma corrente distinta — e isso é definido no próprio equipamento.

 

Quais são suas aplicações e benefícios na estética?

Da mesma forma que alguns outros tratamentos, a eletroterapia pode ser adaptada de acordo com as necessidades de cada paciente. Dependendo do caso, ela é capaz de:

 

  • Remover manchas, cicatrizes de acne e de cirurgias;
  • Eliminar rugas e linhas de expressão;
  • Combater flacidez, celulite, estrias e gordura localizada;
  • Realizar drenagem linfática;
  • Melhorar a permeação de ativos.

 

Essas aplicações mostram que a eletroterapia não é apenas um ótimo tratamento por si só, como também pode ser associada a outros procedimentos para potencializar os resultados de seus pacientes.

 

Tipos de correntes

Como você acabou de ver, as aplicações e os benefícios da eletroterapia na estética são os mais diversos. No entanto, não esqueça que “eletroterapia” é um termo amplo; o procedimento compreende toda uma quantidade de correntes elétricas que diferem entre si, sendo que muitas delas são usadas apenas na fisioterapia. Aqui, nosso foco é a estética.

 

Cada corrente alcança uma camada específica do corpo, provocando efeitos distintos. Para garantir o resultado que sua cliente deseja, é preciso conhecer os tipos de correntes, saber quais são suas diferenças e entender o que cada uma faz.

 

Mas quais são as correntes usadas na eletroterapia estética? Em uma primeira divisão temos dois tipos.

 

1. Corrente bifásica

É a corrente que atinge estruturas mais profundas, como músculo, hipoderme e derme. A nível muscular, atua no fortalecimento desses órgãos. Na hipoderme, promove eletrolipólise, isto é, a queima de gordura. Já na derme, é a responsável pela drenagem.

 

Dentro da corrente bifásica, temos subdivisões:

 

  • Corrente aussie: para fortalecimento muscular, eletrolipólise e drenagem linfática;
  • Corrente russa: para fortalecimento muscular e eletrolipólise. Diferente da corrente aussie, não faz drenagem linfática.

 

2. Corrente polarizada

É o tipo de corrente que atua a nível celular, trabalhando com o metabolismo da célula. É utilizada para permeação de ativos, reparo tecidual e tratamento de edemas.

 

Assim como ocorre com a corrente bifásica, a corrente polarizada tem suas subdivisões:

 

  • Iontoforese (ou iontoporação): para permeação de ativos;
  • Corrente microgalvânica: para reparo tecidual nos casos de rugas e estrias;
  • Corrente high volt e microcorrentes: para reparo tecidual pós-operatório e tratamento de edemas.

 

Por fim, há um ponto de extrema importância que deve ser ressaltado. Estas que trouxemos não são as únicas correntes que fazem parte da eletroterapia como um todo. Contudo, os outros tipos são utilizados apenas nas outras aplicações que citamos, e não na estética.

 

Posicionamento correto dos eletrodos

Agora que você já conhece os tipos de correntes usados no nosso setor, é hora de falarmos a respeito de uma dúvida muito comum: o posicionamento correto dos eletrodos.

 

A princípio, você até pode achar que o posicionamento não faz tanta diferença, mas saiba que a verdade é justamente o contrário. Se a posição não estiver adequada, eles não atuarão como devem e você não conseguirá alcançar os resultados que está buscando.

 

A posição correta depende de alguns fatores, como a corrente elétrica aplicada e o objetivo do tratamento. Para que não haja nenhuma dúvida, vamos falar sobre todos.

 

Posicionamento na corrente bifásica

Para tratamentos de fortalecimento muscular, o posicionamento deve ser feito de acordo com o sentido da fibra do grupo muscular a ser estimulado.

 

A eletrolipólise é um caso à parte, visto que a eletroterapia com este objetivo pode usar tanto os eletrodos quanto agulhas. Qualquer que seja o caso, o posicionamento correto é sobre a gordura a ser tratada.

 

Quando o objetivo é a drenagem linfática, o posicionamento é no formato sequencial, pois a corrente simula o bombeamento realizado no procedimento manual de drenagem.

 

Posicionamento na corrente polarizada

Quando falamos em iontoforese para permeação de ativos, o eletrodo deve ser posicionado precisamente no local onde se deseja realizar essa permeação.

 

A corrente microgalvânica é mais um caso à parte, pois não é realizada com eletrodos, apenas com agulhas. Devem ser posicionadas sobre a ruga ou estria que sofrerá a reparação tecidual.

 

Por fim, os eletrodos para microcorrentes nos casos de reparo tecidual pós-operatório vão sobre o local onde foi feita a cirurgia ou nas bordas da lesão.

 

Aparelhos disponíveis no mercado

Depois de aprender tudo isso sobre a eletroterapia, você deve estar se perguntando em qual aparelho investir, certo? A verdade é que isso irá depender dos tratamentos em que você quer focar. Isso porque, como existem dezenas de correntes, alguns equipamentos emitem umas e não trabalham com outras.

 

Por outro lado, algumas das principais marcas do mercado possuem linhas completas, com pelo menos um aparelho que suprirá suas necessidades.

 

A Ibramed, por exemplo, conta com a linha Neurodyn, com mais de 10 aparelhos diferentes. Para conhecer todos eles e ver qual é o ideal para você, é só clicar aqui.

 

Já com a HTM, você pode adquirir um dos equipamentos da linha Stimulus, que também tem uma grande variedade de aparelhos e correntes. Para conhecê-los, clique aqui.

 

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